Conforme já falamos em outro artigo aqui no blog, é bem verdade que as peças, componentes e toda a mecânica que faz a moto funcionar são verdadeiras maravilhas da engenharia. Mas não podemos esquecer que há um conjunto de sistemas eletroeletrônicos responsável por alimentar, controlar e regular o sistema elétrico — entre eles, o estator da motocicleta, cujas funções vamos conhecer um pouco melhor neste artigo. Vem com a gente e boa leitura!
Afinal, o que faz e como funciona um estator?
Responsável por recarregar a bateria e alimentar os componentes elétricos do sistema, o estator da motocicleta é uma peça importante e que merece uma atenção extra do aplicador e do piloto. Na prática, ele é formado por um conjunto de bobinas que trabalham em conjunto com um volante magnético, gerando uma corrente elétrica que, além de recarregar a bateria, também alimenta o farol e outros itens que precisam de eletricidade para funcionar.
E se você ainda não tinha visto ou ouvido falar desse componente, talvez seja porque o estator da motocicleta geralmente fica bem escondidinho, lacrado dentro da tampa esquerda do motor. Afinal, ele precisa ficar completamente imerso no óleo do motor para garantir que as bobinas sejam constantemente refrigeradas quando a moto está em funcionamento. Em modelos mais antigos de motos, o estator trabalhava seco.
Sem contar que, assim como ocorre em qualquer sistema de alimentação elétrica, o estator da motocicleta também precisa operar de acordo com as diferentes fases dos múltiplos itens que ele abastece. É por isso que existem três tipos de estator: monofásicos, bifásicos e trifásicos. O que muda em cada um é a forma de ligação das bobinas e a quantidade de fios que constituem cada uma delas.
E nós gravamos um vídeo aqui na VEDA pra te ajudar a entender melhor como o estator da moto funciona. Quem te explica é o nosso engenheiro de eletrônicos, Robson! Confere aí:
E como eu sei se há algo errado com o estator da motocicleta?
Ora, assim como a moto dá diversos sinais quando há algo de errado com o motor — trepidação, fumaça no escapamento e elevação da temperatura interna, por exemplo —, também é possível identificar indícios de que pode haver problemas com o estator da motocicleta.
Isso porque esse conjunto de componentes que geram e controlam a tensão do sistema elétrico da moto, volante, regulador retificador e o estator, todos agem justamente na geração de corrente elétrica e controle da tensão sobre a bateria e demais partes elétricas da moto. Logo, se essa corrente for interrompida ou deixar de ser controlada, por algum defeito, é só questão de tempo até que alguns componentes elétricos mais frágeis, como as lâmpadas e leds, comecem a queimar devido à alta tensão (descontrolada) ou enfraquecer devido à falta de carga até o motor parar por completo.
Caso haja suspeita de problemas no sistema de carga da moto, conforme falado anteriormente, é extremamente importante verificar as demais peças do sistema. Por exemplo: no caso de queima de lâmpadas ou tensão muito alta na bateria, o problema não é o estator, e sim, o regulador retificador. Caso a moto apresente dificuldades para dar a partida por falta de carga na bateria, pode ser problemas na própria bateria, regulador retificador ou até mesmo no estator. Muitas vezes, quando a bateria está fraca, a moto pode até pegar no tranco, por causa da alta carga elétrica gerada no procedimento. No entanto, o motor pode apresentar falhas no funcionamento, colocando o motociclista em risco quando em movimento.
Por isso, quando houver suspeita de problemas com o sistema de carga, verifique a condutividade dos cabos e conexões, resistência e tensão das bobinas do estator, da bobina de força e das bobinas de luz (quando houver) e a bateria antes de sair trocando peças como o estator. Também é sempre importante respeitar as potências das lâmpadas originais, pois o estator é dimensionado na fábrica para atender a uma certa demanda de carga. Caso essa demanda aumente, por exemplo, ao trocar a lâmpada do farol original de 35 W para 55 W, o estator trabalhará sobrecarregado, gerando maior aquecimento e diminuindo a vida útil.
É importante ressaltar, contudo, que o estator é uma peça feita para durar. Isso significa que, caso você seja aplicador e seus problemas com esse componente tenham se tornado persistentes, talvez esteja na hora de buscar um novo fornecedor. E quando o assunto é o estator da motocicleta, a Vedamotors fala com propriedade.
E se você busca orientações para saber como utilizar o multímetro para identificar falhas em estatores e bobinas, temos um manual completo para te ajudar! Nele você encontra as medidas de resistência elétrica para os principais modelos de moto, tudo para ganhar tempo, evitar retrabalho e troca desnecessária de peças. Basta clicar no banner abaixo para fazer o download:
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Com uma linha de componentes eletroeletrônicos de elevado padrão, a Servitec é referência nacional no desenvolvimento do estator da motocicleta. Com uma produção que respeita os mais rigorosos padrões internacionais, utilizamos materiais de qualidade com revestimento duradouro e uma camada extra de verniz para reforçar o isolamento elétrico, garantindo que o componente suporte altas temperaturas e vibrações intermitentes.
Isso quer dizer que nossos estatores são desenvolvidos de acordo com os níveis de corrente e tensão definidos pelas próprias montadoras, fazendo deles a opção ideal para quem quer fazer a troca da peça com segurança, tranquilidade e confiabilidade! E os terminais dos conectores que ficam expostos passam por um cuidadoso tratamento com banho de estanho — que impede a oxidação — e os cabos e conectores do chicote têm proteção contra raios solares, evitando o ressecamento por exposição.
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